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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Laurindo de Almeida - 1917 – 1995


Biografia

Laurindo de Almeida
Nascido em São Paulo em 2 de Setembro de 1917 e faleceu em 26 de Julho de 1995 em Van Nuys, Canadá. Laurindo Almeida ajudou a introduzir no Brasil a guitarra no jazz e depois da guerra, Laurindo mudou para Los Angeles e logo depois se tornou um membro da orquestra de Stan Kenton(1947/48).

Como guitarrista de estúdio em Los Angeles em 1950 em diante, Almeida continuou também tocando jazz junto com a música clássica. Em suas gravações de 1954 com Bud Shank tocava

essencialmente bossa nova, sete anos antes de Stan Getz. Uma década após as sessões com Shank, Almeida gravou um novo melhor best-selling de bossa nova para Capitol.

No começo dos anos 60, gravou um grande álbum com o Modern Jazz Quartet, onde interpreta o “Concerto de Aranjuez” em ritmo de jazz. No Colorado fundou o Los Angeles Four nos anos 70
(novemente com Bud Shank), participou de sessões com Charlie Byrd e fez diversas gravações para o selo Concord.

Discografia

1953         Brazilliance, Vol. 1     World Pacific
1953         Laurindo Almeida Quartet     Pacific Jazz
1955         Laurindo Almeida Quartet Featuring Bud Shank     Pacific Jazz
1957         Delightfully Modern     Jazztone
1958         Brazilliance, Vol. 2     Blue Note
1964         Modern Jazz Quartet with Laurindo Almeida     Atlantic
1964         Broadway Solo Guitar     Capitol
1978         Chamber Jazz     Concord Jazz
1980         Brazilian Soul     Concord Jazz
1983         Artistry in Rhythm     Concord Jazz
1985         Tango: Laurindo Almeida and Charlie Byrd     Groove Note
1991         Outra Vez     Concord Jazz
2000         The Best of Laurindo Almeida     Curb


segunda-feira, 26 de agosto de 2013


 

Ricardo Silveira - Sky Lights - 1989

 


Ricardo Silveira
No final da década de oitenta eu já tocava violão e era um ‘habitué’ das lojas de vinis do bairro de Pinheiros, onde morava em São Paulo. Com minha mesada em mãos, adentrava os estabelecimentos feito criança em loja de doces, garimpando tudo o que estivesse ao meu alcance – era sempre uma festa.

Numa dessas tardes, ao ‘folhear’ a prateleira dos instrumentais, um album me chamou bastante a atenção – era um disco de um novo quinteto do Rio de Janeiro chamado High Life. O curioso é que somente depois vim a realizar que havia adquirido o registro fonográfico de um verdadeiro clássico na história da moderna música instrumental brasileira , e naquela ocasião por pura e feliz obra do acaso.

O fato é que a ficha técnica do LP trazia um guitarrista do qual, logo à primeira audição, nunca mais me esqueci e que, posteriormente, passou a fazer parte do hall de minhas maiores referências em meu instrumento - Ricardo Silveira.

Ao acompanhar mais de perto o trabalho e a fantástica trajetória de Ricardo, claramente nota-se que, além do extraordinário instrumentista , trata-se de um grande compositor e arranjador, lírico e original, qualidades essas impressas em seus diversos discos solos Bom de tocar, Long Distance, - Skylight, Amazon Secrets, Smallworld, Storyteller, Noite Clara, Outro Rio.

Ele tem uma maneira absolutamente peculiar de tratar o ‘tocar’ e o ‘compor’, como dois universos independentes, mas que se encontram e se harmonizam perfeitamente. Isso é raríssimo, especialmente em um instrumentista desse porte. Sendo um craque absoluto, um virtuose em seu instrumento, Silveira improvisa com total fluência, sempre de forma muito expressiva e eloquente, e domina de forma inpressionante tanto a linguagem brasileira do rítmo e da poesia como a americana dos encadeamentos harmônicos.

Por outro lado, como compositor, seus alicerces vêm da grande canção brasileira. Mesmo quando envernizadas pelo Choro, Jazz, funk, folk ou rock, as composições de Ricardo revelam-nos um cancionista apaixonado.

Após escutar ‘Até Amanhã’, os primeiros sentimentos que me vieram foram os de surpresa e gratidão.

Surpresa pela absoluta reinvenção de cada um dos temas já conhecidos, e aqui regravados. As faixas foram revestidas em arranjos e performances que as tornaram atemporais – seja pela concepção de base, toda gravada ‘ao vivo’ por um ‘power-trio’, com o qual Silveira vem excursionando ultimamente e construindo uma cumplicidade e afinidade incríveis – Seja pelos arranjos sofisticados e inventivos de Vittor Santos, Marcelo Martins, Jessé Sadoc e dele mesmo, ou pela sonoridade belíssima do CD, bem acústica e fiel, sem muitos efeitos.

Gratidão, pois trata-se de um disco de celebrações – aos amigos, às parcerias, ao violão e a guitarra, à brasilidade, à própria música e à vida, e Ricardo gentilmente nos convida a todos a participar desse evento na mais privilegiada das condições – a de degustadores da música resultante desse encontro especial.
Talvez por isso mesmo ‘Até amanhã’ seja tão profundamente generoso com os instrumentistas e arranjadores participantes. Traz fundamentalmente o melhor de cada um, pois coloca-os sempre à vontade dentro de suas especialidades ( e aqui, o mérito é do Ricardo produtor).

Se Ricardo Silveira já consagrou-se como uma indiscutível e imensa referência em seu instrumento pelo mundo afora , neste projeto nos mostra que o grande artista nunca se acomoda em seus próprios louros - ao contrário, reinventa-se, ousa, arrisca, inquieta-se, sempre. E é justamente exercendo esta qualidade inerente aos grandes, que Ricardo acerta mais uma vez, em cheio - com este golaço de placa.

Vida longa a este grande artista e a este novo projeto, ‘Até amanhã’!

Chico Pinheiro

Ficha Técnica

Ricardo Silveira - guitarra
Nico Assumpção - Baixo
Alex Acunã - bateria
Luiz Avellar - teclado
Russel Ferrante - Teclado
Don Grusin - teclado
Ernie Watts - sax
Paulinho da Costa - percussão

Faixas

1. You Can Get What You Want
2. Sun Splash
3. Mysterious Woman
4. The Rio Thing
5. Magical Fantasy
6. Cats
7. Rhymes
8. Hangin' out
 9.Her Eyes



sexta-feira, 23 de agosto de 2013


Bill Frisell


Nascido em Baltimore em 1951, o guitarrista Bill Frisell cresceu em Denver, Colorado, onde primeiro aprendeu a tocar clarinete e depois o violão, experimentando-o no blues, rock e jazz.

Depois de freqüentar a University of Northern Colorado e a Berklee School of Music, Frisell se mudou para Bélgica onde ele colaborou com o baixista alemão Eberhard Weber.

Voltando a New York, Frisell assinou a gravadora ECM para a qual ele registrou vários álbuns bem inovadores onde desenvolvia sua técnica e habilidade em execução e composição, inclusive colaborou com Vernon Reid, guitarrista e líder da banda de rock Living Colour.

Em 1989 Frisell mudou para Seattle e assinou com a Elektra/Nonesuch, onde continuou a gravar de forma inovadora clássicos de rock e country em estilo de jazz, com o seu quarteto durante os anos noventa.

Destaca-se a gravação que fez em 1997, “Nashville”, onde mergulha profundamente em suas influências rurais.

Discografia

1984         Rambler     ECM
1987         Lookout for Hope     ECM
1990         Where in the World?     Elektra
1991         Live     Gramavision
1992         Have a Little Faith     Elektra/Nonesuch
1992         This Land     Elektra/Asylum
1995         High Sign/One Week     Elektra/Asylum
1996         Bill Frisell Quartet     Nonesuch
1997         Nashville     Elektra/Nonesuch
1997         Gone, Just Like a Train     Nonesuch
2000         Ghost Town     Nonesuch
2001         Blues Dream     Elektra/Asylum
2002         The Willies     Nonesuch
2003         The Intercontinentals     Nonesuch


segunda-feira, 19 de agosto de 2013






Pessoal aqui vai uma indicação muito legal para quem gosta de improvisação. Excelente trabalho do guitarrista Fernando Corrêa que analisa de forma esclarecedora os aspectos rítmicos do solo de John Coltrane em "Giant Step".

Confiram!

ESTUDO RÍTMICO SOBRE COLTRANE - Fernando Corrêa


Fernando Corrêa apresenta nesta obra um belo e complexo estudo sobre John Coltrane.  Utilizando-se dos 3 primeiros Chorus do tema Giant Steps, o autor desenvolve um trabalho de pesquisa baseado nas geniais linhas melódicas desta composição. O intuito é desenvolver a lineariade rítmica e domínio sobre suas variações, através das alterações das quiálteras de 5, 6 e 7. As partituras estão disponíveis para instrumentos em C, Bb, Eb e F, e a gravação do estudo é feita na guitarra acústica.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013


Mike Stern

Formando a idéia do perfil e da qualidade do seu trabalho nos anos 70 e começo dos anos 80 com Blood, Sweat & Tears, Billy Cobham e particularmente com Miles Davis, Mike Stern provou ser um gigante na inovação em seu campo, conseguindo os maiores elogios de colegas e fãs. Como disse uma vez a revista Guitar World: “Um dos verdadeiros grandes nomes da guitarra da sua geração.”

Nascido em 1953, Mike Stern começou a tocar guitarra quando tinha 12 anos, estimulado pelas influências de blues e rock de B B King, Clapton e Hendrix.

Frequentou o Berklee College of Music, de Boston, no começo dos anos 70 e se encaminhou para o jazz, citando Wes Montgomery e Jim Hall como as maiores influências em seu estilo característico de tocar.

Em 1976, por recomendação de Pat Metheny, com quem ele estudou na Berklee, Stern se reuniu ao Blood, Sweat & Tears por dois anos, gravando dois álbuns com a banda. Depois de um período similar com a banda de BillyCobham, ele chegou aos shows com Miles Davis em 1981, aparecendo em três álbuns, incluindo, We Want Miles seu álbum de estréia no retorno de Davis.

Sendo um músico muito requisitado, Mike voltou a se reunir com Davis em 85 depois de um período acompanhando a banda Word Of Mouth de Jaco Pastorius, depois se reuniu ao time do saxofonista soprano maestro DavidSanborn e finalmente, com o Steps Ahead formado pelo vibrafonista Mike Mainieri e pelo saxofonista Michael Brecker. Em 1986 estreou o aclamado álbum de Stern no selo Atlantic Records, Upside Downside, com a parceria decolegas como Sanborn, Pastorius e o baterista Dave Weckl.


Ao longo dos anos seguintes, Mike foi membro do quinteto de Michael Brecker, formou um grupo de turnê com Bob Berg que tinha o baterista Dennis Chambers e o contrabaixista Lincoln Goines, e se juntou à Brecker BrothersBand em 1992, um grupo que atingiu grande popularidade nos anos seguintes. O sucesso de Stern com seus próprios álbuns também florescia, sua estréia em 1993, Standards (And Other Songs) levaram os leitores da Guitar Player a elegê-lo como o melhor guitarrista de jazz do ano, e seus dois discos subsequentes - Is What It Is e Between The Lines - foram indicados para o Grammy.

Seus lançamentos mais recentes - Play em 1999 e Voices em 2001 - são considerados como estando entre seus trabalhos mais fortes, o primeiro sendo considerado a reunião dos grandes guitarristas com amigos como JohnScofield e Bill Frisell, este último acompanhando Mike em suas melodias mais líricas, usando vocais sem palavras, e material entrelaçado com influências de todo o mundo musical.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013




Um dia um garoto viu um amigo que aprendera a tocar guitarra e decidiu tocar também.

Ligou para o professor do amigo e no outro dia apareceu com uma guitarra "pelada" e um conjunto de cordas e feliz da vida aprendeu "Aqualung" do Jethro Tull.

Até aí seria uma história tipicamente comum se não fosse por um detalhe: o tal professor era Joe Satriani e o tal aluno era Steve Vai!

Além de Vai, Satriani foi professor de Kirk Hammet (Mettalica) seu segundo mais conhecido aluno!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Allan Holdsworth


Para aqueles que conhecem, sabem muito bem o que esse gênio da guitarra é capaz de fazer!

Sonoridade diferente, técnica refinadíssima!

Um verdadeiro show de música e guitarra!

Curtam!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013



Com vocês a  "Gibson Firebird X"


Recentemente a Gibson embarcou em um de seus projetos mais ambiciosos da história da empresa, a Firebird X. Tudo começou como uma extensão das guitarras robô, sistema que afina a guitarra sozinha.

A Firebird X trás novidades que deixarão os amantes da guitarra com a cabeça fervendo. Além do sistema que afina a guitarra afina sozinha, esse novo modelo trás um outro e também novo sistema que coloca na própria guitarra os efeitos mais usados pelos guitarristas e caso o guitarrista queira usar efeitos externos, a conexão é feita através de um moderno sistema.

O preço de venda dela é de U$ 5 570 dólares e certamente este valor é feito para padrões econômicos europeus e americanos, mas a novidade chama muito a atenção!

É ver e conferir!

Aproveitem!