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SALA de AULA


Aqui você encontrará assuntos relacionados a formação e o desenvolvimento dos alunos estudantes de guitarra e música.

Bons estudos!

Continuando nosso estudo sobre cifras de acordes, hoje falaremos sobre os "Acordes Estendidos".

Acompanhe!


Acordes Estendido - Extensão dos acordes


A concepção dos acordes estendidos, na prática, para nós guitarristas, não se aplica integralmente como se expõem na regra que os compõem. A quantidade de intervalos que compõem um acorde de 13ª seria inviável sua execução na guitarra. Leia o texto abaixo e entenda melhor.

Teoria / Regra

Acordes estendidos são intervalos acrescentados às tétrades. Assim como as sétimas são acrescentadas às tríades, os intervalos de 9ª, 11ª e 13 ª são acrescentados as tétrades.

Lembrar que os intervalos citados acima podem aparecer na primeira oitava. Quando na primeira oitava são chamadas de Intervalos Simples e são chamados de 2ª, 4ª e 6ª.


Acordes de 9ª (nona)

Acordes de 9ª são acordes formados por uma tétrade com o acréscimo de uma nona. Quando a sétima for omitida, o acorde não poderá mais ser considerado como um acorde estendido. As 9ªs podem ser adicionadas a qualquer tipo de acorde, porém, são mais comumente utilizados em acordes maiores, dominantes com sétima menor e acordes menores.

Por conta da digitação dos acordes na guitarra, quando há necessidade de omissão de intervalos a 5ª é o intervalo normalmente omitido.

Veja a tabela abaixo:



Acordes de 11ª (décima primeira)

Acordes de 11ª são basicamente acordes de 9ª com a 11ª acrescentada. No entanto, é comum a omissão de algumas notas na execução destes acordes. A 3ª do acorde é normalmente omitida por causa da tensão que cria em relação a 4ª, por isso, a terça é chamada, nestes casos, de nota evitada. 

Exemplo com o acréscimo do intervalo de sétima menor (7- nota Bb)).

C11 sem 3ª = C-(E)-GB ♭-DF ≈ CFGB ♭-D = C9sus4 
C11 sem 3ª e 5ª = C-(E) - (G)-B ♭-DF ≈ CFB♭-D = B ♭ / C 

Se o 9ª for omitida, o acorde já não poderá mais considerado um acorde estendido, mas um acorde com nota adicionada (veja abaixo). Sem o terceiro, este tom adicionado torna-se um acorde 7sus4 (7 acorde suspenso). 

Por exemplo:

C11 = sem 9 - C7add11 = C-E-G-B♭ - F
C7add11 sem 3ª = C-G-B♭ - F = C7sus4

A tabela abaixo apresenta os nomes, símbolos e definições para os vários tipos de acordes décimo primeiro (usando o “C” como tônica).



Lembrar que os intervalos de 11ª mostrados acima, em alguns acordes específicos podem sofrer alterações, ou seja, a décima primeira pode ser sustenizada (#) e ou bemonizada (b).


Acordes de 13ª (décima terceira)

Estes são, teoricamente, acordes de 11ª de com o 13ª (ou 6ª) nota da escala acrescentada. Em outras palavras, teoricamente, eles são constituídos por todas as sete notas de uma escala diatônica de uma só vez. Novamente, é comum deixar algumas notas fora. 

Após a 5 ª, a nota mais comumente omitida é a 11 º (4 º). A 9ª (2ª) também pode ser omitida. A sonoridade muito comum na guitarra para um acorde 13 é apenas a T (tônica), 3ª, 7ª e 13ª (ou 6ª). 

Por exemplo: C-E-Bb-A.

A tabela abaixo apresenta os nomes, símbolos e definições para alguns acordes de 13ª tendo a nota “C” como tônica.



A tabela abaixo apresenta os nomes, símbolos e definições para alguns acordes de 13ª tendo a nota “C” como tônica. Estas definições são as mais utilizadas na grafia das cifras usadas no sistema de grafia dos Estados Unidos.


Cifras de acordes - parte 2


Continuando nosso estudo sobre cifras de acordes, hoje falaremos sobre as "Tétrades".
Acompanhe!


Tétrades

As tétrades são acordes formados por quatro vozes, ou seja, uma tônica, uma terça, uma quinta e uma sétima, independente das alterações que possam sofrer os intervalos que compõem o acorde.

Acordes com ”Sétimas”.


Tétrades
As tétrades são acordes formados por quatro vozes, ou seja, uma tônica, uma terça, uma quinta e uma sétima, independente das alterações que possam sofrer os intervalos que compõem o acorde.

Acordes com ”Sétimas”.


Cifras

Como ler, mistérios e segredos. Conheça um pouco mais sobre esse sistema de grafia musical usado amplamente na música popular e que ainda trás muita discussão e controvérsia quanto a maneira correta de ler e escrever.

Acompanhe o material constante do meu curso de harmonia que trago agora pra ajudar você a se livrar dos apuros na hora de compreender o que "aquela" cifra está pedindo pra você tocar!

Devido a grande quantidade de informação que o assunto exige, trarei esse conteúdo em mais que uma publicação.

Vamos nessa?



Cifras - Parte 1


As cifras são usadas para a representação musical há séculos e nos dias de hoje, ainda continua sendo muito usada. Sua total compreensão facilitará a você, estudante de música, um melhor aproveitamento dos recursos sonoros oferecidos na grafia de uma música.
Tenho que comentar também que não há um consenso, entre as comunidades musicais, sobre qual é a grafia correta das cifras e o que faremos aqui, será apresentar alguns conceitos, tipos de sistemas e grafias existentes, e mostrar o significado dos sinais gráficos mais usados na cifragem dos acordes.

As cifras podem ser encontradas principalmente na música popular e pode ser grafada sozinha, acima da letra de uma música e junto à partitura. Esta forma de grafia indica ao músico, de forma prática, mostrado através da letra correspondente à cifra, de um gráfico, um diagrama mostrando a digitação, como as vozes do acorde deverão ser tocadas, mas, não indica como o acorde será executado pela a mão direta (no caso de um músico destro). A forma que a mão direita executará este acorde ficará a cargo da criatividade do músico executante.


Significado das Cifras
Cada som da escala natural é representado por uma letra do alfabeto.

Cifras
A
B
C
D
E
F
G
Nome das notas
Si
Mi
Sol


Alteração das notas através dos sinais de alteração (sustenidos e bemóis).

Nome da nota
Acidentes Musicais
Naturais
Sustenidos
Bemóis
A
A#
Ab
B
B#
Bb
C
C#
Cb
D
D#
Db
E
E#
Eb
F
F#
Fb
G
G#
Gb


Tipos de Acordes

Os diferentes tipos de acordes estão relacionados com as diferentes características de intervalos que compõem cada acorde. 

Os principais tipos de acordes são: 

• Major, e menor. 
• Aumentado, diminuto, e meio-diminuto. 
• Dominante.

Tríades

Para grafar estes acordes, utiliza-se mais que uma forma. Abaixo alguns dos diferentes símbolos utilizados:

Acorde
Grafia
Análise dos intervalos
Exemplo
Maior
M, maj ou somente a cifra
T 3M 5J
C
Menor
m, mim
T 3b 5J
Cm
Aumentado
aum / aug
T 3M 5#
Caum
Diminuto
dim
T 3b 5b
Cdim


Alguns outros símbolos encontrados na grafia dos acordes:


• Δ símbolo usado às vezes para representar a tríade maior.

• (−) símbolo usado às vezes para representar a tríade menor.

• (+), ou aug, símbolo usado para representar o acorde aumentado.

• o, °, dim, símbolo usado para representar o acorde diminuto.

• ø, ou Ø símbolo usado para representar o acorde meio diminuto.

• dom símbolo usado para representar o acorde dominante.


Dica: Lembrar que quando vemos uma cifra de “C”, devemos subentender diretamente que se trata do acorde de C Maior, que tem os intervalos de Tônica (T), Terça maior (3M) e Quinta Justa (5J), ou seja, na cifragem das tríades só fazemos anotações extras quando houver alterações das terças e quintas.



Informações sobre a cifra do acorde

Maior ou menor

Todas as vezes que vemos referência à expressão “acorde maior ou menor” estamos nos referindo à variação do tipo de terça do acorde, ou seja, se o terceiro grau do acorde é maior ou menor.

Aumentado e Diminuto

Todas as vezes que vemos referência à expressão “acorde aumentado ou acorde diminuto” estamos nos referindo à variação do tipo de quinta do acorde, ou seja, se o quinto grau do acorde é aumentado ou diminuto.



ALUNO INICIANTE - PONTO DE PARTIDA

 

Se você decidiu, vou estudar guitarra, deve estar se perguntado agora:

Qual a guitarra certa, ponte fixa ou suspensa? Qual amplificador de guitarra comprar? O que mais vou precisar além de um bom professor ou uma boa escola? Acessórios e equipamentos que dão apoio e suporte para o aluno?

Essas e outras questões é o que veremos a seguir. Vamos juntos

Guitarra

 

Estilo e características pessoais de cada um contará muito na hora da escolha da guitarra certa. Modelos, cores, acessórios que equipam os instrumentos sempre pesaram na decisão do aluno e isso é normal. Porém do ponto de vista didático, nós professores devemos levar em conta, além dos pontos já citados, questões fundamentais para o desenvolvimento do aluno. Até que você tenha um pouco de conhecimento e decidido por seu estilo de música referido, sugiro que você compre um modelo básico de guitarra, com ponte fixa e sem muitos recursos, isso permitirá um investimento de custo baixo e dará tempo pra você poder formar uma opinião mais segura quanto a compra do instrumento e provavelmente sua segunda guitarra seja um
instrumento bem mais personalizado e adapatado as suas preferências!

O custo médio de um instrumento para iniciante varia entre R$ 300,00 a R$ 500,00. Fabricantes e modelos são muitos os oferecidos pelo mercado, faça uma boa pesquisa antes de sair comprando!










Amplificador

 

Existem tipos diferentes de amplificadores de guitarra, com as mais variadas potências. Entre eles, os mais vendidos são os transistorizados e que tem o menor valor de venda, porém existem ainda os valvulados e os híbridos que misturam a tecnologia valvulada e transistorizada. O tipo de amplificador mais desejado pelos guitarristas são os valvulados e são entre os modelos os mais caros. Do ponto de vista do aluno iniciante, sugiro a aquisiçaõ de um amplificador básico, ou seja, de 15 à 20 watts de potência e transistorizado. Deixe para depois a escolha de um modelo mais potente!


Acessórios

Alguns acessórios são muito úteis na hora de estudar e você deve levar em conta a aquisição deles para ter um melhor aproveitamento em seus estudos. Entre eles, destacaria o metrônomo, a estante de partitura, estante de instrumento, afinador eletrônico além de local preparado para o estudo. Seja disciplinado quanto o tempo de estudo e quando estives praticando,concentre-se ao máximo naquilo que você estiver fazendo, sua atenção e concentração será fundamental para seu desenvolvimento.










É isso aí! Espero ter ajudado no esclarecimento dessas dúvidas, outras aparecerão, se você precisar, entre em contato que responderei todas as questões enviadas.

Um abraço!



COMO SENTAR PARA PRATICAR - NOSSA POSTURA


Nossa postura quando tocamos guitarra é algo que merece nossa atenção. Normalmente passamos mais tempo estudando em casa, do que realmente atuando, tocando ao vivo em shows, eventos, workshops etc...

Muitos de nós quando estudamos, colocamos a guitarra apoiada em nossa perna direita, talvez por sentirmos maior conforto, comodidade ou quem sabe, por nem pensarmos a respeito. A questão é que quando ficamos em pé para tocarmos ao vivo, acontece algo inesperado, por conta da correia que segura o instrumento, a guitarra acaba ficando a nossa frente, diferente de quando a colocamos em nossa perna direita, quando a mesma fica ao lado direito do nosso corpo.

Estas diferenças de posições, posturas, interferem desastrosamente em nossa maneira de tocar, muda tudo, o posicionamento das mãos, braços e o ângulo do instrumento.

Então, qual é a melhor postura para estudar em casa (sentado) e tocar ao vivo (em pé)?

Em minha opinião, todos nós, através dos estudos e práticas diárias, nos preparamos para os shows e eventos em geral, esses são alguns de nossos objetivos. E quando tocamos ao vivo, normalmente tocamos em pé, por isso, talvez devêssemos pensar até que deveríamos realmente estudar em pé!

A questão é que por motivos de saúde e bem estar, estudar anos e mais anos em pé com nosso instrumento seria inviável!

Minha sugestão para resolvermos esta dúvida é sentarmos com nosso instrumento para estudar em casa, da mesma maneira que ficaremos, quando tocarmos ao vivo (em pé)!

Abaixo, as ilustrações exemplificam isso.  




Palhetada Alternada, o que é?


Consiste basicamente em tocar as notas na guitarra sem repetir o movimento da palheta, ou seja, tocar para baixo e para cima alternadamente. Esta forma de tocar, sem dúvida alguma, possibilita desenvolver uma excelente velocidade, porém, não é a única.

Outros guitarristas utilizam diferentes formas para tocar rápido e isso abordarei em outras edições da coluna.
Vale lembrar também que muitos afirmam que você deve tocar sempre alternando os movimentos da palhetada e isso eu discordo, porque existem questões muito importantes que  devem ser levadas em consideração, tais como, estilo e interpretação.

Abaixo alguns exercícios básicos para você que está começando agora nessa técnica. Sugiro que você comece tocando bem devagar para dominar o movimento de descer e subir da palheta. Quando tiver adquirido confiança e dominado os movimentos da palheta, comece aumentar a velocidade gradativamente.


Gosto de citar alguns nomes de guitarristas muito famosos que exemplificam muito bem a execução desta técnica, entre alguns deles destaco John Petrucci, Guthrie Govan, Michael  Romeo, John McLaughlin e Steve Vai. A lista poderia ser enorme e de acordo com as preferências de muitos, outros importantes nomes poderiam ser citados, porém esta lista ficaria gigantesca e essa não é minha intenção.




  


  

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