Translate

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Amadeus - O Filme




A história do compositor Wolfgang Amadeus Mozart contada em flasback por seu maior rival, o compositor Antonio Salieri, que, por inveja da música de Mozart, busca de todas formas prejudicá-lo.




Elenco:

Tom Hulce, F. Murray Abraham, Elizabeth Berridge, Simon Callow, Roy Dotrice, Christine Ebersole, Jeffrey Jones, Charles Kay, Kenneth McMillan, Kenny Baker




Direção: Milos Forman

Ano:1984

País: Estados Unidos

Gênero: Drama, Musical

Duração:160 min.

Título Original:Amadeus




 
 

quarta-feira, 17 de abril de 2013


Herbie Hancock nosso convidado deste mês na coluna "DISCOS OBRIGATÓRIOS" com um dos seus maiores sucessos, "HEAD HUNTERS".

Leia abaixo texto de "Ricardo Seelig" do site "Collectors Room", muito bom.

Aproveitem!




Um dos músicos mais populares e influentes da história do jazz, Herbert Jeffrey Hancock nasceu em Chicago em 1940 e desde cedo esteve em contato com a música. Aos sete anos Herbie já estudava música clássica, e aos onze deixou boquiabertos todos que presenciaram sua performance tocando o "Concerto para Piano Número 5 em D Menor" de Mozart, ao lado da Orquestra de Chicago.

Como outros prodígios do gênero, o jovem Herbie nunca teve um professor que lhe ensinasse os fundamentos práticos e teóricos do jazz.

Hancock se interessou pelo gênero ao entrar em contato com gravações de Oscar Peterson e George Shearing. Extremamente atraído pelas contruções harmônicas e melódicas do estilo, se embrenhou no estudo teórico das composições de Peterson, Shearing e outros nomes fundamentais, principalmente Miles Davis e John Coltrane.




A carreira de Herbie Hancock tomou um novo rumo quando, em 1963, juntou-se ao novo grupo de Miles, considerado pelos críticos como o "segundo grande quinteto" do trompetista. Ao seu lado estavam o baixista Ron Carter, o baterista Tony Williams (então com apenas 17 anos) e Wayne Shorter no saxofone. A parceria com Miles rendeu ótimos frutos para os dois lados, com o trompetista gravando mais alguns capítulos fundamentais da história do jazz ao lado de Herbie, como In a Silent Way (1969), A Tribute to Jack Johnson (1971) e On the Corner (1972).

Mesmo quando estava ao lado de Davis, Herbie Hancock já dava seus próprios passos lançando uma série de discos solos. Entre eles, merecem atenção especial Inventions and Dimensions de 1963, Empyrean Isles de 1964 e Maiden Voyage de 1965. Mas foi apenas em 1973 que Herbie passou de um excelente instrumentista para um dos músicos mais importantes e influentes do jazz. O culpado por essa transformação foi Head Hunters.



Lançado em 13 de outubro de 1973, Head Hunters é um dos álbuns mais vendidos da história do jazz, ao lado de clássicos como Time Out do Dave Brubeck Quartet e Bitches Brew de Miles Davis. São apenas quatro faixas, mas que valem muito.

O groove contagiante de "Chameleon" abre o disco de forma sensacional. São quase dezesseis minutos hipnóticos, com camadas sonoras se sobrepondo umas às outras, construindo uma faixa que, já em seus primeiros momentos, antecipa a maravilha que Herbie Hancock e sua gangue nos prepararam. O início doce de "Watermelon Man" mantém o nível nas alturas, introduzindo um funkaço de rachar o chão. O entrosamento do quinteto é absurdo, com cada músico entregando algumas das melhores performances de suas carreiras.

"Sly" e "Vein Melter" completam a bolacha com mais ritmos animais, harmonias que fogem do comum e arranjos complexos que conseguem a proeza de soar simples aos ouvidos. Herbie Hancock usa toda a sua técnica espetacular para compor um trabalho que pega as raízes da música negra, pesca elementos das ruas, mantendo toda a autenticidade e a força do funk, mas acrescentando um requinte que poucas vezes esse gênero alcançou em sua história.


Faixas:

A1. Chameleon - 15:41
A2. Watermelon Man - 6:29

B1. Sly - 10:18
B2. Vein Melter - 9:10



quarta-feira, 10 de abril de 2013


Joe Pass, gênio do Jazz e da guitarra é o convidado do mês na coluna "GUITARRISTA DO MÊS".

Aproveitem!



Joe Pass (1929-1994)

Joseph Anthony Passalaqua, o maior guitarrista do jazz moderno, teve um início de carreira tumultuado. Nascido em New Brunswick, já tocava em conjuntos profissionais quando ainda estava no colégio, incluindo a banda de Tony Pastor. Tocou com a banda de Charlie Barnet em 1947 e depois foi prestar o serviço militar. Após ser dispensado, passou os anos 50 às voltas com um vício em drogas, tendo inclusive passado algum tempo na prisão por causa disso. Essa foi, na prática, uma década perdida em termos profissionais para Joe.




Em 1962, livre das drogas, graças a um período de reabilitação na Synanon Foundation, reemergiu para o mundo da música (ou seria melhor dizer emergiu, uma vez que até então era quase um desconhecido). Foi uma entrada fulgurante, assombrando a todos com seu modo de tocar a guitarra. Tocou com Gerald Wilson, Les McCann, George Shearing e Benny Goodman. Com o apoio de Norman Granz, do selo Pablo, com quem assinara contrato em 1973, gravou muito como solista e também tocou com grandes nomes do jazz, incluindo Ella Fitzgerald, Count Basie, Duke Ellington e Dizzy Gillespie. Em particular, Pass teve uma longa colaboração com Oscar Peterson, com quem tocou em duo, e com o acompanhamento do contrabaixista Niels-Henning Orsted Pedersen, entre outros. Joe permaneceu ativo praticamente até sua morte, causada pelo câncer.


 

A técnica de Joe Pass beira o impossível, fazendo as passagens mais difíceis soarem absolutamente naturais, porém ele nunca se deixa levar pelo exibicionismo. Sua música é sempre sutil, coerente e bem construída, e sua harmonia é sofisticada. Como observam Richard Cook e Brian Morton, Pass suaviza o nervosismo do bebop, e contudo opõe à obviedade do swing uma complexidade que permanece, não obstante, plenamente acessível. Sempre extraindo da guitarra um som cristalino - mesmo em meio às guitarras distorcidas e amplificadores superaquecidos dos anos 70 e 80 - Pass reafirmou o valor perene da guitarra “limpa” no jazz. A densidade musical e o bom gosto são, na verdade, as qualidades que colocam Joe Pass um passo adiante do outro supervirtuose da guitarra, Wes Montgomery.

Também é digna de nota a maneira de ser e de se apresentar de Joe - sempre calmo, modesto e cordial, sem nada da atitude de “grande astro”.

Fonte:

EJazz

http://www.ejazz.com.br/detalhes-artistas.asp?cd=141


 
 
 
Bom som para todos!

segunda-feira, 8 de abril de 2013



Wah Wah novamente no blog! Pessoal esse é um vídeo muito legal, nele o guitarrista mostra várias formas práticas de usar o wah wah, é ver e reproduzir!

Bons estudos!

Um abraço!



quarta-feira, 3 de abril de 2013



Gibson Les Paul, um clássico, sem dúvida alguma uma das maiores guitarras feitas até hoje! Ela ocupa os sonhos dos guitarristas a muito tempo. Nesta matéria colhi alguns textos da net apenas para ilustrar, porém, a quantidade de informações sobre a Gibson Les Paul é muito grande e para não ficar muito cansativo, incluí pouca coisa em texto.
Para você que tiver maior interesse, coloquei no final da publicação o site da Gibson para maiores pesquisas e sugiro dar uma olhada no Wikipedia, lá também tem muita coisa boa!

Boa leitura para você!

Armando Leite


Gibson Les Paul, guitarra de corpo sólido que começou a ser vendida em 1952. A Les Paul foi desenhada por Ted McCarty e criada em colaboração com o popular guitarrista Les Paul,a quem a Gibson convidou para aprovar o novo modelo. Esse é um dos modelos de guitarra mais conhecidos do mundo, juntamente com os modelos Stratocaster e Telecaster da Fender.


A Gibson Les Paul foi o resultado de uma colaboração de design entre a Gibson Guitar Corporation e o guitarrista de jazz e inventor Les Paul.Em 1950, com a introdução da Fender Telecaster no mercado musical,as guitarras elétricas se tornaram uma febre entre o público. Em reação a isso, o presidente da Gibson Ted McCarty trouxe o guitarrista Les Paul como consultor. Les Paul era um respeitado inovador que tinha realizado experimentos com design de guitarras por anos para beneficiar a sua própria música.De fato, ele havia construído com as próprias mãos um protótipo de corpo sólido chamado "The Log", um design mais tarde considerado amplamente como o primeiro de corpo sólido já construído,(Spanish Guitar) em oposição da "Hawaiian", (uma guitarra de lap steel). Essa guitarra é conhecida como "The Log" por causa do seu núcleo sólido que é um bloco de pinho, cuja largura e profundidade são um pouco maiores que a largura do braço.Apesar de numerosos outros protótipos e modelos de corpo sólido de produção limitada de outros fabricantes já tivessem vindo à tona, é sabido que entre 1945 e 1946 , Les Paul tinha se aproximado da Gibson com o protótipo da "The Log".


                                         Les Paul e a "Clunker" (1947)